sábado, 24 de novembro de 2007

Simples assim ...

É perfeito !Um dos meus textos preferidos ...

♥ ♥ ♥


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.


Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.


A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.


Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.


Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.


Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.



(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)

I Still Haven't Found What I'm Looking For

I have climbed the highest mountains
I have run through the fields
Only to be with you

I have run I have crawled
I have scaled these city walls
Only to be with you

But I still haven't found
What I'm looking for
But I still haven't found
What I'm looking for

I have kissed honey lips
Felt the healing fingertips
It burned like fire
This burning desire
I have spoken with the tongue of angels
I have held the hand of the devil
It was warm in the night
I was cold as a stone


I believe in the Kingdom Come
Then all the colours will
Bleed into one
But yes I'm still running
You broke the bonds
You loosed the chains
Carried the cross and
All my shame
You know I believe it

U2

domingo, 18 de novembro de 2007

Trevo de quatro folhas

Má sorte
É entendido como o oposto de sorte ou associado à má sorte e, assim, o azar se aplica como crença de que situações, pessoas e objetos possam produzir resultados reiteradamente negativos, catastróficos ou desastrosos.

Situações são qualificadas como azaradas, azar ou "de azar" quando ocorrem de modo contrário à expectativa, ou quando provocam uma surpresa que resulta em um desastre, prejuízo, perda ou catástrofe.

Pessoas podem ser azaradas ou ter azar. Pessoas azaradas são as que com freqüência se envolvem em situações azaradas. Quando o azar ocorre ocasionalmente, diz-se que a pessoa "teve azar".
Fonte : Wikipédia

É bem assim mesmo!Esta pessoa sou eu... Sabe aquele dia em que agente não deveria ter saído da cama ?! Ontem foi este dia.
Não sou e não gosto de pessoas que reclamam da vida, mas o que aconteceu ontem comigo está digno de ser contado ou postado, pois não acontece sempre, espero eu!Algumas 'coisinhas estranhas' aconteceram, entre elas algumas se destacaram.
Acordei com o intuito de mais tarde ir ao centro da cidade e colocar um piercing (ah! Aquele piercing que faz um mês q estou adiando)e simplesmente perdi o dinheiro ,na rua ou no supermercado ,não sei aonde perdi o maldito dinheiro ,procurei e não achei ... Mesmo assim fui, antes não tivesse ido.
Fui tomar um sorvete de casquinha e Puft! O sorvete caiu da minha mão, a sorveteria estava lotada e eu lá pagando o maior mico (aí que vergonha!)...
Chegando em casa fui tomar banho...Até por que estava com as mãos meladas, a calça suja de sorvete e adivinha o que aconteceu?Faltou luz bem no meio do banho, os cabelos cheios de shampo e tudo mais... É! Preciso urgentemente de um trevo de quatro folhas!

O que me consolou foi que o dia acabou e que as pessoas que amo estão bem.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Gosto de ' Fadas ' ,mas amo ' Bruxas '




Em minhas reminiscências de infância, a imagem da bruxa era sempre apavorante. Sua caracterização física auxiliava na construção do medo diante dessa figura feminina que, muitas vezes, era usada até pelos meus pais como elemento ameaçador a fim de disciplinar –me.

Cresci ouvindo a descrição da bruxa da história de João e Maria, senhora de feições grotescas habituada à antropofagia. Esse ser aterrorizante que comia criancinhas merecia mesmo tão duro castigo aplicado por João e Maria. Isso sem falar da madrasta da Branca de Neve que personifica essa maldade de bruxa a fim de castigar a enteada por sua beleza. Associado a essas imagens, surge o adjetivo bruxa, como caracterizador de mulher feia e megera.
Esta visão da bruxa passou por transformações e, atualmente, percebe-se a criação de bruxas que agem eventualmente com bondade. A literatura infantil está desempenhando este papel de mostrar a relativização dos conceitos de bem e mal em toda a sua ambigüidade humana.



Tambem lembro de uma frase que minha mãe dizia : "Quando zanga, vira bruxa / Quando ama, vira fada...” esta frase era associada as minhas mudanças de comportamento e hoje vejo q não mudei nada... Continuo assim uma bruxinha, mas cheia de bondade ...

sábado, 3 de novembro de 2007

É preciso não esquecer nada

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.


É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.


O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.


O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.


O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.