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Em minhas reminiscências de infância, a imagem da bruxa era sempre apavorante. Sua caracterização física auxiliava na construção do medo diante dessa figura feminina que, muitas vezes, era usada até pelos meus pais como elemento ameaçador a fim de disciplinar –me.
Cresci ouvindo a descrição da bruxa da história de João e Maria, senhora de feições grotescas habituada à antropofagia. Esse ser aterrorizante que comia criancinhas merecia mesmo tão duro castigo aplicado por João e Maria. Isso sem falar da madrasta da Branca de Neve que personifica essa maldade de bruxa a fim de castigar a enteada por sua beleza. Associado a essas imagens, surge o adjetivo bruxa, como caracterizador de mulher feia e megera.
Esta visão da bruxa passou por transformações e, atualmente, percebe-se a criação de bruxas que agem eventualmente com bondade. A literatura infantil está desempenhando este papel de mostrar a relativização dos conceitos de bem e mal em toda a sua ambigüidade humana.
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Tambem lembro de uma frase que minha mãe dizia : "Quando zanga, vira bruxa / Quando ama, vira fada...” esta frase era associada as minhas mudanças de comportamento e hoje vejo q não mudei nada... Continuo assim uma bruxinha, mas cheia de bondade ...
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